Araújo exerceu a função por sete anos e foi homenageado pela Fundação em 2022

É com pesar que a Centrus comunica o falecimento de Waldemir Messias de Araújo, ocorrido nesta segunda-feira (19/6). Waldemir foi o primeiro diretor-presidente da Fundação e exerceu a função por sete anos. A Centrus apresenta as mais sinceras condolências aos familiares e amigos.

A seguir, reproduzimos um trecho da matéria veiculada no Jornal da Centrus no ano passado, durante as comemorações do Dia do Aposentado, em que Waldemir Araújo foi homenageado pela Fundação.


 

A Centrus, mais uma vez, se fez presente no evento anual que comemora o Dia do Aposentado, organizado pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar – Abrapp, e homenageou seus assistidos na pessoa de Waldemir Messias de Araújo. Em conversa com o nosso homenageado, ele contou ter vivido momentos históricos na sua carreira profissional. Quando foi chamado para trabalhar na Superintendência da Moeda e do Crédito – Sumoc, o jovem mal poderia imaginar o tamanho do próprio futuro.

E aqui é necessário abrir um parêntese: até 1945, quando Getúlio Vargas criou a Sumoc, toda a atividade monetária do país era controlada pelo Banco do Brasil. Isso, em parte, explica por que aquela instituição manteve essas funções por incríveis 137 anos. Araújo veio a integrar os quadros da Sumoc já no seu último ano, em 1963, e o convite, feito pelo seu ex-professor e então diretor da superintendência, Otávio Gouveia de Bulhões, ajustou sua trajetória de forma definitiva. Em pouco mais de um ano, Araújo passou de funcionário público do BB a um dos integrantes da equipe de instituição do Banco Central do Brasil.

Ele conta, orgulhoso, que a publicação da lei exigia o começo das atividades em 90 dias e a força tarefa selecionada para fazê-lo conseguiu realizar tudo dentro do prazo exigido. No que poderia ser um ponto alto de qualquer carreira, Araújo seguiu em frente, quando, então, foi representar o banco em Fortaleza. Lá permaneceu como delegado, até que recebeu outro convite: participar da criação da fundação que viria a gerir a previdência complementar privada dos funcionários do Banco Central, a Centrus. Aqui, ele foi o nosso primeiro diretor-presidente e exerceu esta função por sete anos.

Nesse contexto, ele faz questão de relembrar a contribuição direta de dois ex-diretores do Banco Central: José Antonio Berardinelli Vieira e Antônio Augusto dos Reis Veloso. Segundo Araújo, ambos foram essenciais para os alicerces da Fundação. “Graças a eles, políticos não ocuparam espaços e a Centrus pôde se tornar uma das raras instituições de previdência privada voltada exclusivamente para os interesses de seus participantes”, explica. Só que era necessário que os funcionários comprassem a ideia de ter seu dinheiro cuidado por outras pessoas. Essa parte já não foi tão simples. Segundo ele, foi bastante difícil convencer os mais jovens de que entrar na Centrus seria bom para o futuro. Ele brinca que precisou catequizá-los muito bem para que perdessem a resistência.

Para Waldemir, que se diz satisfeito com a própria trajetória, nenhum trabalho foi tão gratificante quanto o realizado na Centrus: a possibilidade de auxiliar na criação de uma instituição sólida que cuidasse da poupança financeira dos colegas. Não só para semear o próprio futuro, mas, também, ajudar o de todos os seus colegas de trabalho. Segundo ele, foi muito satisfatório poder ter ajudado uma comunidade, um grupo, como foi o dos trabalhadores do Banco Central. “Foi onde me senti mais feliz, a Centrus deu certo”, conta.

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