18:24 | 29 de outubro de 2024 | Redação Centrus
A relação com o dinheiro começa a se formar na infância. Por meio de conversas e exemplos práticos, pais e responsáveis podem introduzir conceitos financeiros e ensinar às crianças que boas decisões têm um impacto positivo no futuro.
Embora todos conheçam o ditado “querer não é poder”, sua compreensão é mais difícil para as crianças. Elas tendem a ter dificuldades em perceber que desejos imediatos nem sempre podem ser atendidos de forma instantânea. Portanto, é fundamental trabalhar essas ideias de maneira clara e acessível, começando pela definição de palavras.
Necessidades são essenciais para a sobrevivência, abrangendo desde as fisiológicas, como alimentação e abrigo, até as de segurança e realização pessoal. Já os desejos são anseios que podemos ter, mas que não são indispensáveis; por exemplo, uma criança pode desejar um novo brinquedo mesmo tendo muitos.
Equilibrar necessidades e desejos é crucial para uma boa organização financeira, pois tomar decisões conscientes sobre o uso do dinheiro é fundamental. Conversar com as crianças, usando exemplos simples do dia a dia, facilita a assimilação desses conceitos. Cada compra traz consequências, e atender a um desejo momentâneo pode comprometer a realização de um objetivo maior.
Isso não implica que pais e filhos devem renunciar aos prazeres momentâneos. O equilíbrio é essencial, e a prática gradual desses conceitos ao longo da infância prepara melhor as crianças para lidarem com dinheiro na vida adulta. Permitir pequenas compras, dar liberdade nas decisões de gastos e ajudar a entender as consequências dessas escolhas são chaves para um futuro financeiro estável.